O melhor filme de drama dos últimos tempos: 3096 dias

Olá, galera! Tudo certo com vocês? Estou aqui para resenhar o filme 3096 dias que assisti no feriado (21 de abril). Sim, só trouxe a resenha para o blog agora... me culpem, eu deixo! Bom, mas vamos lá. Primeiro quero dizer que o filme é extremamente polêmico. Portanto, se não é familiarizada com o estilo de filmes de drama e suspense, sugiro que repense antes de assistir. Fiquei com medo de resenhar esse filme e falar algo que não devo, então devo ter lido e relido umas 500 vezes no mínimo.

O filme mexe com a mente e a alma da gente já nas primeiras cenas. É impactante e um dos filmes que você não consegue parar de ver antes de acabar. Poucos filmes me deixaram tão impressionada e estática quanto esse, merece palmas por isso.

O filme é baseado em fatos reais da história de Natascha Kampusch (com o mesmo nome no filme), que ficou por 8 anos em cárcere privado por Wolfgang (cujo nome também é citado no filme). Natascha é sequestrada aos 10 anos de idade na primeira vez em que sai de casa sozinha para ir à escola. Sua mãe relata no filme e também em várias entrevistas que deu, que se sentiu extremamente culpada, pois foi preciso apenas um dia para a tragédia dar início, apenas um descuido.

No cárcere Natascha sofre agressões mas é quando finalmente consegue subir para a casa e dar início à vida com Wolfgang cozinhando para ele, as brigas aumentam e as agressões também. Ele demonstra no filme ser um homem impaciente, sem amor, e com muita raiva. Poucas vezes demonstra afeto durante o filme, e confesso que fiquei bastante incomodada com essas horas. Meio bizarro alguém te sequestrar querendo te obrigar a ser a "mulher" dele, não é?

O incrível do filme é a veracidade dos fatos. O sequestro, o perfil do sequestrador, o perfil de Natascha, o porão, as surras, as algemas, tudo. O livro escrito por Natascha é extremamente completo (ainda não li mas vi resenhas) e isso facilitou muito para o desenvolvimento do filme. Pontos para a direção!

Apesar da história toda, da crueldade e frieza de Wolfgang com Natascha, a mesma se comoveu bastante quando soube que ele havia se suicidado. O que achei muuuuito estranho, afinal sou meio vingativa sim. Qual é, gente? Ter pena de um cara que manteve você sem poder sair por 8 anos? Não sou de ferro. Mas entendo ela apesar de tudo. No final das contas, Wolfgang só queria ter alguém que o amasse. E hoje em dia é algo extremamente comum. Não ser amado é tão triste. Talvez o filme tenha nos passado alguma lição também.

Uma curiosidade: foi bastante complicado achar um ator para interpretar Wolfgang, pois vários recusaram achando que isso mancharia sua imagem ou ficaria gravado (acredite, isso é meio difícil para artistas) e aí ficaram muuuuito tempo fazendo testes e mais testes. Só de falar o papel dele, os atores corriam. #Medo

Me contem nos comentários se gostariam de ver o filme ou já viram e quais foram suas impressões. Espero que tenham gostado da resenha! Um beijo, e até o próximo post.